Operação Mar Verde
#Nestedia 21 de novembro 1970 tinha lugar umas das operações militares mais temerárias e atentatórias do direito internacional por parte do colonialismo português, a Operação Mar Verde.
Marcelo Caetano nomeara para o Comando-chefe das Forças Armadas de Moçambique Kaúlza de Arriaga, um ultra e integrista apostado na intensificação do esforço de guerra e na vitória militar, e para a Guiné-Bissau escolhera António de Spínola. Este último dá luz verde a uma arriscada operação secreta: a invasão da Guiné-Conacri, a deposição de Sekou Touré, a captura de Amílcar Cabral, a libertação de cerca de vinte portugueses ali presos e a destruição de vários objetivos militares.
Violando todas as convenções internacionais, a Operação Mar Verde nunca foi reconhecida por Portugal, não obstante as várias condenações internacionais, nomeadamente na Organização das Nações Unidas.