Revolução e cultura
Com Zeferino Coelho e Mário de Carvalho
Biografias
Zeferino Coelho (Paredes, 1945) Licenciado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Começou a trabalhar como editor em 1969 na Editorial Inova, onde esteve até ao ano de 1971. Em 1977, entrou para a Editorial Caminho, onde se mantém desde então. Foi editor do Nobel José Saramago e sete vencedores do Prémio Camões: os cabo-verdianos Arménio Vieira e Germano de Almeida, José Craveirinha e Mia Couto, de Moçambique, Luandino Vieira, de Angola e, de Portugal, José Saramago e Sophia de Mello Breyner Andresen. Destes autores apenas um não foi ainda publicado em língua alemã – o poeta moçambicano José Craveirinha. Em 2019 recebeu a condecoração, pelo Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique. Nesse mesmo ano, Zeferino Coelho integrou a delegação representante da literatura de língua portuguesa na Feira do Livro de Leipzig, participando em várias conversas moderadas com autores e editores de outros países.
Mário de Carvalho (Lisboa, 1944) licenciou-se em Direito e viu o serviço militar interrompido pela prisão. Desde muito cedo ligado aos meios da resistência contra o salazarismo, foi condenado a dois anos de cadeia, tendo de se exilar após cumprir a maior parte da pena.
Nas diversas modalidades de Romance, Conto, Crónica e Teatro, foram atribuídos a Mário de Carvalho os prémios literários mais prestigiados (Grandes Prémios de Romance e Novela, Conto e Teatro da APE, o prémio do Pen Clube Português e o prémio internacional Pégaso de Literatura). Em 2020, foi distinguido com o Grande Prémio da Crónica e Dispersos Literários, da APE, pela obra O que Eu Ouvi na Barrica das Maçãs.
Publicou obras como Os Alferes, A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho, Um Deus Passeando pela Brisa da Tarde, O Varandim seguido de Ocaso em Carvangel, Era bom que trocássemos umas ideias sobre o assunto, A Liberdade de Pátio ou Epítome de Pecados e Tentações.