A minha prisão
“Transportado numa viatura celular e chegado ao meu novo destino, ou seja à cadeia do Aljube, fui aí recebido no hall de entrada por um guarda prisional que através duma campainha chamou um outro colega que estava num dos pisos superiores e lhe ordenou, em tom provocatório, para vir buscar a nova mercadoria.
Fácilmente compreendi que a mercadoria em referência, se tratava da minha pessoa.”
Raul Rosa – Aljustrel