Memorial aos Presos e Perseguidos Políticos, https://www.memorial2019.org/site/

Joaquim Lopes Martins

(Arganil, 1911 – Lisboa, 02-07-1933)

Joaquim Lopes Martins, filho de Joaquim Martins Gomes e de Maria de Jesus, nasceu em Arganil em 1911 e era padeiro. Seria militante da Federação das Juventudes Comunistas Portuguesas e, segundo a polícia política, «simpatizante da Célula n.º 18 do Comité de Zona n.º 1 do Partido Comunista Português». A 27 de junho de 1932, foi preso, acusado de ser «detentor de uma mala com material destinado ao fabrico de bombas» e de «integrar o Grupo de Defesa Sindical da Associação de Classe dos Manipuladores de Pão».

Em 11 de agosto de 1932, foi-lhe «fixada residência obrigatória em Timor ou Cabo Verde» por parecer do diretor-geral da Segurança Pública e anuência do ministro do Interior.

Em consequência dos maus-tratos policiais e prisionais, ao que  tudo indica infligidos na sede da Polícia de Defesa Política e Social, foi transferido para o Hospital Curry Cabral, em Lisboa, em 28 de novembro de 1932, onde viria a morrer em 2 de julho de 1933, com 22 anos de idade.

Outros testemunhos