“Sob a custódia do Amor”, de Castro Guedes
Imagem: Fotografias de José Frade.
OUTUBRO 2018
26 − sexta, 16h
26 − sexta, 21h
27 − sábado, 21h
Auditório do Museu do Aljube
Versão Teatral do Texto e Encenação de CASTRO GUEDES
A partir da novela E SE FOR RAPARIGA CHAMA-SE CUSTÓDIA de LUÍS DE STTAU MONTEIRO
Interpretação de FÁBIO VAZ e PAULO LAGES
“Neste texto o que mais surpreende é o lado doce que rompe e transborda as grades de uma prisão, mesmo quando elas nos apertam os sentidos e o coração. A ideia de um diálogo (em novela) com que o sarcástico Sttau Monteiro nos brinda, nesta pequena jóia literária de ternuras, poder passar a um breve momento teatral era-me antiquíssima. Tive a buena dicha de ser acolhida entusiasticamente num Museu mais do que simbólico para isso e um director dinâmico, culto e cooperante que, sem eu saber, já tinha a ideia de ir homenagear Sttau Monteiro. O mais foi relativamente fácil: bastou tornar pensamentos em falas e cruzar momentos diferenciados, atrevendo-me a fazer um ou outro pequeno corte (uma coisa é literatura, outra o diálogo teatral) e introduzir a localização explícita de tempos e espaços: uma prisão política na ditadura, um mundo mais rural e outro mais cosmopolita, duas gerações e a resiliência constituída em parte da própria.”
Resistência. E se for luta é-a sob a custódia do Amor…”
Castro Guedes, Versão Teatral do Texto e Encenação. Julho de 2017