As minhas memórias
António de Jesus Paulo e a luta pelas 8 horas nos campos do Alentejo
“Em Abril de 1962, na Berlanja, as pessoas – nessa herdade – manifestaram-se pelas oito horas de trabalho mas a coisa não resultou. (…)
“Agora aqui é que vai começar a verdadeira luta pelas oito horas de trabalho. (…) O José Lopes e eu, começámos por incitar as mulheres e os próprios capatazes, a consciencializá-los para que eles também fizessem parte na grande luta que estávamos a preparar, que eram as oito horas de trabalho. (…)”