Escravatura e trabalho forçado
com Ana Paula Tavares, Conceição Neto e Luca Argel
No âmbito da programação paralela à exposição temporária “ATO (DES)COLONIAL” recebemos um Ciclo de Conversas. A segunda conversa acontece no dia 22 de fevereiro, às 17h30, sobre “Escravatura e trabalho forçado” com Ana Paula Tavares, Conceição Neto e Luca Argel.
Biografias
Maria da Conceição Neto, angolana, é professora de História de Angola na Universidade Agostinho Neto (Luanda) desde 1989. Como investigadora, estuda sobretudo Angola sob domínio colonial nos séculos XIX e XX.
Doutora em História de África pela SOAS (Universidade de Londres, 2012) com uma tese sobre o Huambo (Angola central), tem vários artigos publicados em revistas especializadas e outras de divulgação mais ampla. Foi investigadora no Arquivo Nacional de Angola (1990-2003) e investigadora convidada em Bordéus (CEAN 1999) e Paris (EHESS 2009). É investigadora associada do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa. No campo da História Oral trabalha especialmente temas relacionados com a luta anticolonial angolana, nomeadamente com o Projeto “Angola nos Trilhos da Independência” que reuniu centenas de entrevistas audiovisuais feitas a pessoas direta ou indiretamente envolvidas nas lutas pela independência de Angola e outras ex-colónias. Resultados desse projeto podem ver-se no portal da Associação Tchiweka de Documentação (www.tchiweka.org) e alguns documentários e vídeos estão também no youtube.
Luca Argel é um cantor e compositor brasileiro, veio para Portugal em 2012. É mestre em Literatura pela Universidade do Porto. Divide o tempo entre os palcos e outros projetos, como trilhas sonoras para dança e cinema, programas de rádio e podcasts dedicados à música brasileira. Tem livros de poesia publicados no Brasil, Espanha e em Portugal. “Samba de Guerrilha”, seu 4º álbum, foi considerado um dos destaques da música portuguesa em 2021. Nele, Luca Argel traça a história política do samba, lembrando os protagonistas esquecidos da luta contra a escravatura e a ditadura militar, e onde presta homenagem aos intérpretes que tentaram fazer frente ao racismo estrutural do país.
Sujeita à lotação da sala.
Inscrições para: inscricoes@museudoaljube.pt