Ilustração, também, é resistência?
Inserida na programação paralela da exposição “Revolução”, um encontro com os ilustradores Cristina Sampaio, Cristina Viana e Nuno Saraiva, para juntos conversar sobre o impacto que a arte pode ter na promoção de valores essenciais para a sociedade.
Biografias
Cristina Sampaio, desde 1986 trabalha como cartunista para a imprensa nacional e internacional (Expresso, Kleine Zeitung, Courrier International). Actualmente é colaboradora regular do Público e Alternatives Economiques. Realiza curtas de animação para a RTP3. Presente em numerosas exposições colectivas. Apresentou retrospectivas individuais em Portugal e na Bélgica (2001, 2018, 2019). Detentora de diversos prémios, com destaque para Prémio Stuart (2006, 2010), World Press Cartoon (2007) e World Press Freedom Canada (2023).
Cristina Viana, natural de Lagos. Estudou Artes Plásticas na Universidade de Évora e mais tarde Design de Comunicação e Multimédia na Etic_Algarve. Começou a trabalhar como freelancer dedicando-se maioritariamente à ilustração em diferentes medias, como cartazes, vídeo-clips, ilustração digital ao vivo, animação, artworks, maus retratos e bilhetes de amor, etc. para entidades/nomes/eventos como Pointlist, Luta Livre (Luís Varatojo), Sociedade Harmonia Eborense, Musicbox (Baile Tropicante), Arraial Lisboa Pride, Raia (António Bexiga), PédeXumbo, entre outros. Participa regularmente em exposições individuais e colectivas.
Nuno Saraiva, ilustrador português com colaborações em (quase) toda a imprensa nacional editorial, desde a Humanista (Amnistia Internacional) à TimeOut Lisboa. Autor de banda desenhada, é residente no jornal online @mensagemdelisboa (onde pública as Crónicas de Lisboa). Cartunista político do Inimigo Público (jornal Expresso).
Desenha as Festas de Lisboa e Marchas desde 2014 até 2023. Professor nas escolas de arte Ar.Co e World Academy, coordena também o curso de ilustração digital na Lisbon School of Design (LSD).
Entusiasta da Pintura Mural (com U) com inúmeros trabalhos expostos pela cidade, tais como “A História de Lisboa” (Alfama), “Fado” (Mouraria), “Mandela” (Campo Grande) ou “Pensão Amor” (Cais do Sodré).
Em duas palavras: Ilustra Lisboas.