Visita Orientada por Raquel Freire

17 de Janeiro de 2023 - 18h00
Museu do Aljube Resistência e Liberdade

Dia 17 de janeiro, Raquel Freire, cineasta portuguesa, orientará uma visita guiada à exposição temporária “Adeus Pátria e Família”.

Participação livre sujeita inscrição para: inscricoes@museudoaljube.pt

Raquel Freire nasceu no Porto e é filha da revolução de Abril. É cineasta, escritora, argumentista, produtora, cidadã e mãe. Estudou Direito e História e Estética do Cinema e História e Estética do Cinema Português na Universidade de Coimbra.

Os filmes “Rio Vermelho”, “Rasganço”, “Veneno Cura”, “SOS”, “Esta é a minha cara: criadores de teatro”, “L’Academie”, “Dreamocracy” estrearam em competição em Festivais Internacionais Cinema como Veneza, Turim, São Paulo, Montreal, Gwanju, Leeds, Seul, Clermont- Ferrand, Quénia, Vila do Conde, Porto PosDoc, Sweden Film Festival, entre outros; nas salas de cinema e nas televisões em Portugal e em França; esgotaram em dvd. Foi distinguida no Festival de Cannes pela European Film Foundation como jovem produtora europeia. Estreou-se na encenação com o espectáculo NóSOUTRXS, do qual foi criadora e intérprete no Teatro Municipal São Luiz.

Os seus livros TRANSIBERICLOVE e ULISSEIA foram publicados em português em 2014, 2016 e AZUL ESCURO em alemão em 2017 na Feira Internacional do Livro de Frankfurt. É professora convidada de várias universidades portuguesas e estrangeiras nas áreas de cinema, interpretação para a câmara, realização, estudos de género, arte e ciência política.

Foi artista convidada do Projecto ALICE /CES /Universidade Coimbra, realizou “Pela mão de Alice”, documentário sobre Boaventura de Sousa Santos que estreou em Festivais em 2018. Estreou o filme/espectáculo “Happy Island”, com La Ribot e Dançando com a Diferença no Festival de Geneve, 2018. Estreia no MAAT o filme “Mulheres do Meu País”, e o filme de
animação com o mesmo nome, co-realizado com Tainá Maneschy, em 2020. Estreou em 2021 a trilogia de documentários “Histórias das Mulheres do Meu País” na RTP1. Prepara os documentários “Mulheres de Abril” para 2023, e “Quem manda no Tempo” com o Teatro Griot. Ganhou o concurso do CNC (Centre National du Cinéma Français) para apoio à escrita da longa de ficção Trans Iberic Love, agora concluída, em fase de pré-produção. O livro que lhe deu origem está esgotado, será reeditado em 2022. Terminou a sua 3ª longa- metragem de ficção “Filme Sem Câmara” em 2021.

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